segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Corrida pela inovação

Artigo muito bom relacionando a corrida pela inovação!

Vale a pena conferir até o final.

Por: Fernando Calmon
Corrida pela inovação

A ênfase em inovação, que sempre foi importante no desenvolvimento da indústria automobilística, torna-se de agora em diante algo crucial. Afinal, o tombo na produção mundial é assustador: em 2008, 70 milhões de veículos; em 2009 a previsão é de queda superior a 20% para 55 milhões de veículos. Talvez uma leve recuperação neste segundo semestre em mercados de alto volume, como o dos EUA, melhore um pouco a situação. A sobrevivência no futuro de cada uma das grandes marcas vai depender da capacidade de se reinventar e manter os custos sob controle frente aos enormes desafios do futuro e às novas tecnologias.
No seminário "Tendências e Inovação", da SAE Brasil, realizado em São Paulo, vários palestrantes insistiram nesse ponto. Steve Jobs, presidente da Apple e criador do iPod e do iPhone, foi citado por sua célebre frase: "Inovação é o que separa o líder de um servidor". Cledorvino Belini, presidente da Fiat do Brasil, admitiu que o consumidor brasileiro está mais informado, exige maior nível tecnológico e, de certa forma, vingativo, quando uma marca deixa de atender suas expectativas.
Respondendo a um pergunta da plateia, Belini não demonstrou nenhum entusiasmo sobre a liberação de diesel para automóveis no Brasil: "Em nada ajuda nossa matriz energética. Bem mais importante seria um esforço para antecipar o etanol de segunda geração por seu grau de sustentabilidade ainda maior". Aliás, a FPT (Fiat Powertrain Technologies), divisão de motores e transmissões do grupo italiano, alcançou histórico de inovações invejável. Depois de criar a tecnologia common rail que se impôs em motores a diesel, acaba de lançar, na Europa, o sistema MultiAir para motores de ciclo Otto (etanol, gasolina e GNV) a um custo competitivo.
Ainda pode demorar uns dois ou três anos até que o MultiAir chegue ao Brasil. As vantagens: 10% de aumento de potência e 15% de torque; redução de 10% no consumo de combustível e de emissão de CO2 (gás responsável pelo aquecimento da atmosfera). Combinado com downsizing (diminuição da cilindrada e uso de turbocompressor) e injeção direta, a redução do CO2 pode chegar a 25%, anulando a vantagem do diesel em relação à gasolina. Utilizando etanol, em motor flex, o sistema seria ainda mais eficiente pelo controle fino das válvulas de admissão.
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